10 julho 2015
Em 26 jogos disputados pelas cinco equipes nos dois turnos do estadual foram marcados 66 gols, aplicados 189 cartões amarelos e 15 cartões vermelhos
O Campeonato Rondoniense 2015 já se despediu dos torcedores. Foram 26 partidas disputadas por Ariquemes, Genus, Guajará, Ji-Paraná e Vilhena, que brigaram pelas vagas na Série D, Copa Verde e Copa do Brasil. Seis jogos foram decisivos pelos primeiro, segundo turno e final. Os últimos quatro jogos tiveram como representantes times em situações opostas, tanto no mapa quanto internamente.
De um lado estava o Vilhena, com cinco títulos no currículo, uma equipe com a experiência de uma Copa Verde e Copa do Brasil mas enfrentando problemas financeiros. Do outro, o Genus que nunca havia ganhado um estadual, mas estava com um time bem montando e fazendo a melhor atuação dos últimos anos. No final, as contas foram favoráveis ao time da capital que, com 19 gols marcados e 10 sofridos, conseguiu levantar pela primeira vez a taça de campeão do Rondoniense.
Torcida do Guajará surpreendeu em número, mas o time falhou em quantidade de gols (Foto: Dayanne Saldanha)
Ao todo, as cinco equipes conseguiram a marca de 66 gols em toda a competição, destes, o Vilhena foi responsável por 26, e levou 12. O Ariquemes foi a equipe com menor quantidade de gols sofridos, apenas oito, mas também não marcou muito e só conseguiu balançar as redes adversárias quatro vezes, ficando a frente apenas do Guajará que não conseguiu marcar nenhum.
Apesar de ter ficado para a história do futebol local sem nenhum gol na temporada, o GEC foi o time mais pacífico e só tomou 22 cartões amarelos, dos 189 aplicados durante o campeonato. Já o Vilhena amarelou 56 vezes. Mas quem se destacou nos cartões foi o Genus, que apesar de ter levado 44 amarelos, ficou com cinco vermelhos, sendo que em dois deles os jogadores nem estavam em campo.
No apito estiveram nove árbitros. Jurandir Lico e Servílio Patrício só estiveram à frente das partidas uma vez, cada. Já o, conhecido pela torcida rondoniense, Arnoldo Figarela entrou em campo pela primeira vez na última partida do primeiro turno, atuou em cinco jogos e conseguiu o título de melhor árbitro do campeonato. Jonathan Antero atuou em quatro disputas, assim como o Sidnei Pereira, e levou para casa o certificado de árbitro revelação.
Para que a torcida pudesse a assistir a tudo isso, foram vendidos 13.159 ingressos. O Aluizão recebeu o público recorde de 3,2 mil pagantes, que tiveram que ficar em arquibancadas móveis improvisadas, no jogo da final entre Genus e Vilhena. E diferente do que foi esperado para a estreia, a partida do primeiro turno entre Ji-Paraná e Ariquemes recebeu o menor público, e o Cassolão comportou com folga os 56 pagantes da tarde.
