Postado Por : Pedro Tozzo 08 julho 2015

Caetano Neto critica falta de opções de entretenimento

Em artigo enviado por e-mail ao FOLHA DO SUL ON LINE, o advogado Caetano Vendimiatti Neto, que morou em Vilhena, mas hoje milita em Porto Velho, fez um desabafo contra as críticas ao time, que no último domingo perdeu a final do Estadual para o Gênus, diante de sua torcida no estádio Portal da Amazônia.
Confira o texto na íntegra:

VEC é injustiçado e carrega estigma

* Caetano Neto Advogado e presidente da Associação de Defesa dos Direitos da Cidadania. 

Nunca se viu tamanho avanço no nome de Vilhena pelos rincões do país desde que o VEC se tornou Campeão Estadual por diversas vezes. Perdeu agora, é a regra do jogo, mas não perdeu o título de incremento positivo para a cidade e seu povo e ainda, oferece um dos poucos entretenimentos de nossa cidade, que sofre a letargia dos que atuam na cultura, no desporto e no avanço da unificação da coletividade com atos de fazer o bem, pois o restante vem. 
O agente político que tem o dever divulgar a capacidade do empreendedorismo dada sua posição geográfica, interligando mais de 15 municípios entre RO e MT. Divulgar a sua importância no mapa de pólo de prestação de serviços somado ao crescimento universitário, haja vistas os projetos de curso de medicina em andamento, podendo transformar Vilhena em Centro Médico Especializado e com forte avanço no agronegócio, nada fazem, declarando a sua total incompetência. Com eles Vilhena vai ficar no ostracismo. Se o Brasil ouviu falar de Vilhena, foi pelas tropeçadas, butinadas e desajuste de nossos representantes do VEC, campeão por várias vezes, mas que carrega estigma de mal conduzido, típico comentário daquele que se ajusta no adágio popular: "Todo ladrão acha que todos são ladrões”. 
Estais enganado, o mal é em outro norte. O que falta? Ninguém deixa de ser torcedor do Vasco, que deve 700 milhões de reais ao fisco federal e ao INSS. Ninguém deixa de amar o Flamengo, que deve quase meio bilhão e reais aos mesmos organismos, mas imputam responsabilidade aos técnicos e aos jogadores quando de suas derrotas. Do mesmo modo com o São Paulo, Corinthians, Palmeiras. 
Aqui, como sempre, é diferente: condenam os cartolas, esculhambam, criticam, falam pelos cantos, sempre desancando aqueles que de segunda a segunda, tentam fazer do futebol vilhenense uma porta para vender a cidade para o mundo e ainda oportunizar entretenimento as pessoas, relegadas hoje na cidade a curtir bares e restaurantes e nada mais. O fim destes figurarão nas estatísticas de bêbados, obesos e falastrões. Esses ignorantes e mal informados ainda não entenderam. Existem erros e muitos, mas afirmar que existe dolo (vontade de errar, de cometer ilícitos) que se apresente os que conhecem os malfeitos ou deixe de arrotar falácias. 
Tem solução? Sem promover o VEC infantil, sem promover campeonatos entre Escolas Municipais e Estaduais, sem promover VEC vôlei, basquete, esquece. Mantendo somente a atividade de futebol profissional, não é permitido quaisquer convênios de entidades governamentais com repasse de recursos, seja do Município, do Estado, nem mesmo da União, pois a legislação impede. 
Há que ter várias atividades desportivas. Sendo assim, há que unir Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, representante do ensino estadual e tirando o pé do chão, dezenas de atividades desportivas podem acontecer. Além de abrir portas para repasse dos órgãos estatais ligados ao desporto, seria possível identificar bons jogadores para figurar no VEC profissional. Onde estão os professores de educação física na cidade para contribuir. A proposta: Cada 5 empresas locais, dividem e assumem o salário de um jogador. O mais importante. Técnico que saiba mobilizar, preparar e definir o jogo com procedimentos em campo é imprescindível, mais importante que o próprio jogador. Não se preocupe, Vilhena voltará a vencer e vencerá não só a cidade, mas também seu povo, mas sem dar ouvidos aos que arrotam caviar, porém mal sabem definir o sabor do charque para carne de sol. Obrigado VEC, Vilhena agradece. 




Fonte: Folha do Sul 
Autor: Da redação

One Response so far.

  1. "...uma porta para vender a cidade para o mundo e ainda oportunizar entretenimento as pessoas, relegadas hoje na cidade a curtir bares e restaurantes e nada mais. O fim destes figurarão nas estatísticas de bêbados, obesos e falastrões"

    matou a cobra!

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