Postado Por : Pedro Tozzo 02 abril 2014

Lateral Portella jogou na categoria de base do Palmeiras e Wagner, goleiro reserva da equipe, foi revelado pelo Nacional. Jogadores caminharam pelas ruas de São Paulo.

O deslumbre da cidade grande, as enormes edificações e a correria do dia a dia não fazem parte da pacata cidade do interior de Rondônia. Em Vilhena (RO), tudo é diferente. Mas se engana quem pensa que tudo isso é novidade para os jogadores. No Vilhena, grande parte do elenco conhece muito bem a capital paulista, e dois deles, aliás, são da terra da garoa - local da partida de volta entre Palmeiras e Vilhena, pela Copa do Brasil, às 22h (de Brasília).

Portella e Wagner em São Paulo (Foto: Larissa Vieira) 
Portella (esquerda) e Wagner na capital paulista (Foto: Larissa Vieira)
 
Portella e Wagner chegaram ao time em 2014 e já estão aproveitando as oportunidades, uma delas é a de voltar à terra natal. Em entrevista ao GloboEsporte.com, os jogadores contaram que ao contrário do que muitos pensam, a trajetória deles começou na base dos times paulistas.  

- Sou de São Paulo e comecei no futebol daqui. Foi nessa fase também que recebi o apelido de Portella, ainda na categoria de base do time que leva o mesmo nome. De lá eu fui treinar no clube da Portuguesa. Lá joguei até os 18 anos, quando fui para o Palmeiras. Lá fiquei até 2010. Depois passei por Santa Catarina, Ceará e depois Rondônia - explica o jovem jogador de 24 anos, que além de conhecer bem a cidade da partida, já teve passagem pelo time rival.  

- Em São Paulo, ainda muito jovem, não soube aproveitar o que o clube e o futebol me ofereciam. Então perdi a oportunidade, mas ainda sei bem como funciona. Em Rondônia reencontrei um amor pelo futebol e posso tratar lá como um recomeço. E um excelente recomeço.  

Wagner, goleiro reserva do Vilhena (Foto: Larissa Vieira)Com ele está o goleiro Wagner. Reconhecido por sua atuação no futebol mato-grossense, ele é visto como uma das novas apostas do time de Rondônia.

- Comecei também bem cedo, em São Paulo mesmo, atuando pelo Nacional, onde fiquei até completar 21 anos. Depois comecei a rodar o interior do estado até que em 2010 fui para o Mato Grosso, onde fiquei até 2013, seguindo para o Vilhena onde vejo uma grande oportunidade de crescimento - enfatiza.  

Confronto

O time enfrenta o Palmeiras na noite desta quarta-feira. Apesar da derrota no primeiro jogo, o confronto da volta é tratado como uma vitória pelo grupo. Bem além das expectativas da diretoria, o elenco quer passar para a próxima fase da competição. Um feito inédito para o time. Quanto a partida, os conhecedores de São Paulo garantem quem a torcida que estiver presente no Pacaembu poderá esperar um grande jogo.  

- Vai ser um grande jogo, um confronto em que as duas equipes querem e precisam da classificação. O Palmeiras tem a vantagem da torcida e de jogar em casa, mas o Vilhena vem como um time desconhecido para fazer história. Não é impossível. Estamos todos cientes que se houver dedicação a gente chega lá sim – ressalta o goleiro Wagner.

- O torcedor vilhenense pode esperar com certeza muita entrega e muita luta da nossa parte (Vilhena). Vamos dar o máximo, estamos unidos e sabendo o que queremos. Viemos para fazer um bom combate. 

Portella e Wagner passeiam por São Paulo (Foto: Larissa Vieira)Portella e Wagner passeiam por São Paulo (Foto: Larissa Vieira)
 
Vilhena e Palmeiras se enfrentam na noite desta quarta-feira, 2, às 22h (de Brasília). A partida será no Pacaembu e para continuar na competição o Vilhena precisa de vencer por dois gols de diferença. Já o Palmeiras, briga por apenas um empate.

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