O jogo-treino realizado no sábado foi muito tumultuado.

Segundo o dirigente, não houve atrito entre os atletas que estavam em campo. "O que aconteceu é que existe entre os torcedores do Vilhena uma meia dúzia de inconformados que são contra o time, mas ao invés de elaborar críticas construtivas apelam para insultos e palavrões", afirmou.

Natalzinho declarou que os problemas começaram ainda no primeiro tempo quando os supostos desordeiros começaram a xingar os jodadores. "Um dos nossos atletas chegou a deixar o campo para discutir com os torcedores", relata.

Na segunda etapa parte da torcida invadiu o campo, e agrediu o técnico Paulo Ayres, que comandava a equipe da Gazin, adversário do Vilhena. "Aí a confusão ficou generalizada, a ponto de interromper a partida".

O diretor do clube descarta revolta dos jogadores do Vilhena em função de atraso do pagamento. "Realmente, a semana passada foi difícil, mas o presidente Gaúcho do Milho fez um esforço fora do normal, e conseguimos quitar os salários de janeiro e parte de fevereiro. E só temos atraso com parte dos atletas, sendo que para a maioria do grupo o pagamento está em dia", garnatiu.

Natalzinho também informou que o VEC continua dependendo apenas de patrocínio de empresas da cidade. "Ainda não recebemos a cota da CBF, e o processo de regulamentar o repasse da prefeitura está atrasado", ressalta.

Apesar dos problemas, ele afirma que o time está unido e mantendo o foco na estréia do estadual. "Não fomos bem na Copa do Brasil, mas isto é coisa do futebol. Desde 2004 o VEC é o principal time do Estado, e não é por causa de meia dúzia de vândalos que nós vamos esmorecer".

O Vilhena tem outro amistoso de preparação neste final de semana, e joga na manhã de domingo contra um selecionado de Sapezal (MT).

Fonte: Extra de Rondônia